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O mundo e o varejo pós coronavírus
Alex
Sócio-Diretor Executivo
O mundo e o varejo pós coronavírus. Como a crise do coronavírus transformou o consumo e como empresas e marcas deverão se comportar a partir disso?
A pandemia mundial mudou drasticamente a forma como as pessoas vivem, se relacionam, trabalham e consomem. Achar que tudo voltará a ser como antes seria um erro.
A sabedoria popular diz que o aprendizado vem por duas vias: a da dor, ou a do amor. De fato, a ideia de “perder para dar valor” é um gatilho efetivo em nosso subconsciente e nos força a tomar decisões que não foram planejadas e preparadas com antecedência, para que não sejamos atormentados pelo arrependimento.
E a atual crise em que estamos é uma possibilidade de perda em escala global:
- Perda da nossa plena saúde, posto que mesmo pessoas recuperadas do covid-19 têm redução da capacidade pulmonar;
- Possibilidade de colapso em sistemas de saúde de diversos países;
- Eventual perda de vidas com impactos emocionais e na economia familiar;
- Perdas na economia, recessão e encolhimento do PIB em nível mundial;
- Empreendedores individuais e microempresários podem perder suas fontes de renda e demitir colaboradores;
É preciso, também, atentarmos ao fato que o Brasil está na chamada “curva ascendente” de infecção pelo vírus e os esforços agora estão no “achatamento” da mesma, que só é possível com medidas de isolamento social do maior número possível de pessoas, a fim de retardar o avanço da doença.
Essas ações mudaram o comportamento das pessoas, mudaram a forma como nos relacionamos e mudaram a forma como o varejo e outros serviços vão operar daqui em diante.
O cenário pode parecer sombrio, mas não é. Ele demanda cuidado e atenção, mas assim como todas as fases, esta também é passageira. No entanto, ele vai mudar de maneira radical a realidade como conhecemos e isso traz, também, diversas oportunidades. Então, como será o mundo e o varejo pós coronavírus?
Mas como será daqui pra frente?
A situação em que estamos agora foi o tiro de largada para que algumas tendências fossem aceleradas e a necessidade de que elas sejam consideradas imediatamente, e adotadas assim que possível, pode ser a ação que vai fazer com que negócio se recuperem deste cenário de forma mais rápida.
Deste modo, você precisa estar atento a movimentos e tendências que vão ganhar tração nesse novo cenário.
Digitalização e Virtualização – Formas de consumo e pagamentos que podem ser feitos 100% online, tornam-se alternativas a serem consideradas não apenas em tempos de crise. Proporcionar ao consumidor essa comodidade e segurança deve estar no radar de todos os atuantes no varejo, independente do tamanho.
2019 foi o ano das Fintechs e a virada para 2020 marcou a batalha pelos métodos online de pagamento (as famosas maquininhas). Os serviços de entrega por aplicativo também se consolidaram, e as parcerias entre estas startups e empresas com o varejo, a fim de tornar mais acessível e prática a compra de produtos, é um cenário cada vez mais estabelecido hoje em em dia.
Compartilhamento de soluções de código aberto – Com o livre acesso à informação, é possível espalhar soluções para praticamente o mundo todo quase que instantaneamente. Nesse cenário, empresas e startups estão disponibilizando, cada vez mais rápido, suas ideias para resolver problemas que vão do transporte público, economia de energia e tantas outras tecnologias que visam facilitar a vida das pessoas, às formas de fazer negócio.
Soluções “open source”, que podem ser usadas e aprimoradas por uma comunidade online atuante, estão ajudando não só pessoas, mas pequenas e médias empresas a encontrar alternativas para evoluir seus modelos de serviços, permitindo que estas possam oferecer melhores alternativas e experiências para o consumidor.
A união do e-commerce com transmissões ao vivo – Antes do evento coronavírus, essa era uma tendência emergente na Ásia: a união de experiências ao vivo online com a possibilidade de compra, elevando os níveis de interação e conexão social. Na China, por exemplo, o e-commerce Taobao permite que agricultores de todo o país hospedem suas lives no site. Uma evolução das TVs varejo.
Essa solução é particularmente interessante para pequenos comerciantes e produtores, que podem oferecer um novo grau de interação com seus clientes.
Interações sem contato – Além do isolamento social, é recomendado que as pessoas não fiquem a menos de um metro e meio próximas umas das outras. Do mesmo modo, é incentivado o pagamento prévio das suas compras dentro dos apps de entrega. A definição de contato foi atualizada e a demanda por soluções voltadas para essa questão cresceu em alta velocidade.
Felizmente, os avanços da inteligência artificial e robótica estão permitindo passos largos no sentido do comércio automatizado. Como o exemplo da empresa Chinesa NURO, que em parceria com a pizzaria Domino’s, está desde 2019 realizando testes com o carro automatizado R1.
Nos EUA, a Amazon disponibiliza botões físicos que, conectados à internet, são usados para fazer o pedido dos produtos em casa. Por exemplo, um botão na sua lavanderia, ao ser pressionado, dá o sinal para que a gigante do e-commerce entregue, na sua casa, o sabão em pó que está faltando.
Teletrabalho – O que conhecemos hoje como home office, é quase tão antigo quanto a internet banda larga. Diversos setores viram que, sim, é possível manter equipes inteiras operando fisicamente separadas e que isso em nada impacta os resultados.
Assim, muitas empresas vão reavaliar seu modelo de negócios com o objetivo de entender se vale à pena a locação ou manutenção de salas e escritórios gigantes, assim como os gestores estão, finalmente, aprendendo a avaliar o colaborador por suas entregas e não por suas tarefas. Uma vez que não é mais possível ficar “olhando por cima do ombro” do funcionário.
Por fim, é necessário entender que as coisas mudaram e não voltarão ao status quo de antes. Trata-se de uma evolução natural que foi acelerada em virtude de um evento sério. Mas, mais cedo ou mais tarde, ela aconteceria.
Estar em alinhamento com essas mudanças e avaliar os desafios e oportunidades deve ser uma constante para que negócios possam evoluir e fases difíceis possam ser superadas com mais velocidade.
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